A empresa de serviços de "outplacement" Transitar defende que os licenciados precisam de desafiar as empresas para a criação de ...
A empresa de serviços de "outplacement" Transitar defende que os licenciados precisam de desafiar as empresas para a criação de valor. Isto, assinala, «num momento em que a economia portuguesa enfrenta sérios problemas de produtividade e qualificação de emprego» e em que «se confirma que a taxa de desemprego entre o grupo de licenciados atinge os oito pontos percentuais». Num documento divulgado pela empresa, refere-se ainda que «os profissionais com qualificações elevadas como licenciaturas, mestrados ou pós-graduções devem colocar um desafio às empresas, no sentido de criar valor como retorno no investimento do seu recrutamento e da sua formação». Mais - «O ambiente socio-económico em Portugal sugere uma dificuldade por parte das entidades empregadoras em encontrar um retorno no investimento na retenção dos seus recursos humanos mais qualificados. O "momentum" deve ser criado entre licenciados e entidades empregadoras com o objectivo de reposicionar os profissionais qualificados no mercado de trabalho, como um investimento e não somente um custo sem retorno.» O mesmo documento inclui afirmações de Yves Turquin, director-geral da Transitar, que refere? «O objectivo de qualquer profissional deve ser a criação de valor no exercício das suas funções, devendo passar pela constante reciclagem de conhecimentos e pela preocupação em mostrar no quotidiano da empresa um retorno no investimento relativo aos custos da sua permanência na mesma.» Vários estudos levados a cabo pela Lee Hecht Harrison, de que a Transitar é em Portugal o "global partner" exclusivo, indicam que «a criação de valor na função que exige maior qualificação é um factor-chave para a geração de retorno de investimento na mente de uma entidade empregadora». Yves Turquin deixa algumas sugestões aos profissionais licenciados que promovem a criação de valor ? «Ser pragmático - Quando a sua entidade empregadora o recruta, ou aprova uma acção de formação, é o momento certo para iniciar a criação de valor da sua função. Identifique as mais-valias das funções que desempenha e foque-se na concretização dos objectivos que lhe são propostos.» «Ouvir as chefias - Desde o primeiro momento, as suas chefias identificam o por quê da sua função, o por quê do seu recrutamento e os seus objectivos, bem como as expectativas. Esta informação deve ser clara e estar em constante desenvolvimento. Caso estas questões não estejam claras, pergunte e ouça.» «Saber que todos os dias contam - Talvez o maior desafio esteja na continuidade da função desempenhada, em que a comodidade de desempenhar a mesma função não faz com que se retire nada de novo. A criação de valor deve ser efectivada no dia-a-dia da empresa, seja com a transmissão de novas ideias, com a reformulação de processos de trabalho ou o alargamento do negócio a outros sectores, por exemplo. Todos os dias um profissional qualificado deve sentir que aprendeu uma coisa nova, que deu o seu contributo para o negócio da empresa. Um profissional qualificado rapidamente passa a desqualificado caso não tenha em mente esta aprendizagem constante.» «Não ter medo da qualificação - Não tenha medo do seu nível de qualificação; a criação de valor e o retorno no investimento do seu recrutamento deve ser a sua principal preocupação. Não existem profissionais demasiado qualificados. Saber gerir a geração de valor é transversal a qualquer nível de qualificação ou formação.» Yves Turquin deixa ainda algumas sugestões, mas agora para as empresas, ou antes, para os seus responsáveis? «Identificar claramente os seus objectivos e as suas expectativas ? Defina para os seus profissionais qualificados os seus objectivos e expectativas e o retorno que espera obter de cada um deles, assim como qual o seu papel no negócio da empresa.» «Promover o diálogo entre funções e departamentos - Uma função, por si só, não é uma mais-valia para o negócio; nem apenas um colaborador, por mais qualificado que seja. Tire partido do grupo de profissionais qualificados dentro da empresa e promova o diálogo e a polivalência entre funções. Recorde-se de que quanto mais polivalentes forem os seus recursos humanos, maior será a sua margem de manobra na gestão dos mesmos.» «De facto, a criação de valor por parte do empregado e a noção de retorno no investimento junto da entidade empregadora devem ser o ponto de partida para uma relação duradoura e positiva entre empregadores e empregados», reforça Yves Turquin. «O nível elevado de qualificação não é o problema, o que talvez seja problemático é a fraca identificação que o retorno do investimento em recrutar um profissional qualificado deve ser efectivado.» A Transitar presta serviços na área de transição de carreiras, nomeadamente "outplacement" e projectos de reestruturação de empresas, entre outros. Possui escritórios em Lisboa, Gaia e Ovar, sendo em Portugal o "global partner" exclusivo da Lee Hecht Harrison (LHH), uma empresa de serviços globais de carreira fundada em 1974 e especializada em "outplacement", gestão de carreiras, "leadership development" e "coaching". O objectivo da LHH é «ajudar as organizações e os seus trabalhadores em processos de transição de carreiras, na gestão de carreiras e nos efeitos de mudança na carreira, bem como em termos de trabalho e empregabilidade». Tem mais de 240 escritórios em 36 países.
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